Marsílio baseia suas teorias políticas no aristotelismo, sem negar a doutrina tomista do direito natural. No centro delas, encontra-se a experiência política das cidades-república do fim da Idade Média, onde a única realidade é o Estado, baseado na soberania do povo. O Estado é laico e o clero deve subordinar-se às leis e normas ditadas pelos leigos.