Nelson Rodrigues auto-intitulava-se reacionário numa época - os anos 60 e 70 - em que essa palavra era considerada um dos piores insultos da língua - aplicava-se àqueles que se opunham aos regimes comunistas da China, da URSS e de Cuba. Na verdade, Nelson era um libertário. Para ele, o indivíduo - o ser humano - estava acima de tudo. Qualquer tentativa de torná-lo um parafuso de engrenagem o revoltava. Este livro traz crônicas jornalísticas escritas durante a década de 70 sobre temas variados.