E se de repente você chegasse em casa do trabalho e ouvisse na sua secretária eletrônica um recado duro, seco e forte de alguém terminando com você sem ter a menor ideia de quem seja essa pessoa? É exatamente isso o que acontece com Virgile - anti-herói distraído, contraditório e solitário criado por Martin Page, um dos escritores franceses mais traduzidos da nova geração, em Talvez uma história de amor. Autor dos best-sellers Como me tornei estúpido e A gente se acostuma com o fim do mundo, publicados pela Rocco, Page explora neste novo romance o pânico que toma conta de Virgile diante de evidências que o aproximam de uma suposta ex-namorada. Quem, afinal, era Clara? Só, ansioso e deprimido, Virgile decide - em uma reviravolta construída com maestria por Martin Page - recuperar essa mulher que desconhece. Assim, a tensão e o ceticismo saem de cena e a trama assume então o charme de uma comédia romântica, centrada nas nuanças desse protagonista, verossímil e fascinante.