É difícil negar que as invenções humanas tenham sempre sido imitações das estruturas da natureza, aquela inevitável admiração que nos faz querer fazer igual às perfeições do mundo. E não há sonho maior que voar, talvez pela liberdade que encerra em seu tirar os pés do chão. O livro de Reinaldo Monteiro, Asas, Penas e Troféus, cria esse paralelo entre a máquina e a natureza aerodinâmica do pássaro. Foca-se especialmente em uma espécie peculiar deles: o urubu, um dos mais notáveis planadores que podemos encontrar no Brasil. Reginaldo nos deixa um relato de sua experiência com o vôo à vela, quando diz ser a maneira mais próxima que temos de chegar à leveza das penas dos pássaros.