A obra trata do aumento da importância do poder judiciário na sociedade moderna, quando as instituições políticas (partidos e poder executivo) perdem crédito junto à população e cresce nesta a solicitação do recurso aos juízes para a solução de seus problemas individuais e como fiadores da ordem e do direito. O autor relaciona os destinos do judiciário aos da política naquilo que parece, superficialmente, uma simples inversão de posição entre o judiciário e a política, na qual apenas o judiciário seria o agente reivindicador, tornando-se o símbolo desta usurpação num só sentido.