Com mais de 300 mil exemplares vendidos somente na Espanha, Paixão Índia encanta os leitores com a história de Anita Delgado, a jovem bailarina andaluza que se transformou em princesa na Índia. Anita era apenas uma bailarina quando um marajá indiano se apaixonou por ela, construiu um palácio e a transformou em princesa, mas não em sua única mulher. Na Índia colonial do início do século XX, Anita e o rajá de Kapurthala viveram uma história de amor que provocou um inevitável choque cultural entre oriente e ocidente, mundos, na época, com costumes completamente diferentes. As outras mulheres do marajá e seus súditos viam em Anita uma ameaça à tradição hindu, o conflito entre os dois lados era inevitável. Apesar de estar cercada de vassalos e luxo, a jovem vivia na mais completa solidão. Javier Moro realizou pesquisas detalhadas, tanto na Europa quanto na Índia, para construir uma narrativa minuciosa sobre a relação entre o casal, que terminou como um dos maiores escândalos da Índia inglesa. Se no fim acabei escrevendo um romance, não foi por desejo de inventar nada, mas para melhor refletir o sabor de uma época, assim como os odores e cores da Índia, as prodigiosas extravagâncias dos últimos marajás e a irresistível personalidade de Anita Delgado, fiel a seus sentimentos até conseguir conquistar sua própria liberdade, conta. A chegada da jovem sobre um elefante luxuosamente adornado na cidade de Kapurthala, em 28 de janeiro de 1908, mostra como um conto de fadas pode tornar-se realidade. As fracas luzes que iluminavam a jovem bailarina nos palcos foram substituídas pelo brilho do ouro e dos diamantes que serviram de adorno para o palácio construído para ela.