A morte, em 2005 de uma religiosa americana, Ir. Dorothy Stang, chamou a atenção do planeta para os apuros dos lavradores pobres da Amazônia brasileira e suas lutas contra grileiros rapaces. De início uma religiosa convencional da era pré-Vaticano II, ela desenvolveu uma aguçada consciência social e, progressivamente, um profundo e místico compromisso com a integridade da criação. Esses ideais se combinaram em sua defesa dos pobres e da floresta ameaçada, mas também atraíram contra ela a inimizade e grileiros, que repetidamente ameaçavam-na e finalmente levaram-na ao martírio.