A concepção da subjetividade e da liberdade que dizem respeito à questão central da antropologia filosófica - "que é o ser humano?" - voltou a ser uma pergunta fundamental na antropologia filosófica contemporânea. Podemos distinguir pelo menos três grandes direções na consideração dessa problemática: o fisicalismo, cuja característica central é a importância decisiva dada às ciências no tratamento de uma concepção do ser humano; as filosofias da finitude, vertentes nas quais o ser humano será visto exclusivamente como existência concreta no mundo, na sociedade e na história; e finalmente o pragmatismo, que se pauta pela concepção correspondêncial de verdade pela análise semântica de expressões linguísticas. É a partir dessas correntes que o livro, dividido em duas partes, pretende esmiuçar os princípios da antropologia filosófica.