Como se aborda uma crise que tende à morte autoprovocada? Há técnicas de negociação e de salvamento úteis aos técnicos do SAMU, bombeiros, policiais e equipes de saúde em geral? O pessoal que telefona ao Centro de Valorização da Vida (CVV) seria o mesmo que chega carregado ao pronto-socorro? Como os médicos e enfermeiros enfrentarão uma emergência envolvendo auto-envenenamento? Quais as rotinas mais comuns em prontos-socorros? Como, e a que ponto, as equipes de saúde da família dão conta de tais pacientes? Qual o papel dos agentes de saúde diante deles e de seus familiares? Quando eles são encaminhados aos especialistas em saúde mental? Quais são as condutas mais práticas? Há como prevenir a violência autodirigida? O que as escolas, os jornalistas e os funcionários do Sistema Único de Saúde podem fazer? Que riscos haverão, se a comunidade for mal envolvida no tema? Que técnicas psicoterápicas básicas os psiquiatras e os psicólogos pode usar diante de um paciente autodestrutivo? De que remédios o SUS dispõe, úteis para estes casos? Por que os estados sulinos têm taxas tão altas? Pode-se aprender com as experiências dos gaúchos e dos catarinenses? Como o Brasil poderia melhorar a qualidade de seus registros? Quais as bases de uma epidemiologia etnográfica? Ela pode se assentar nos clássicos da sociologia do suicídio? Como preparar e gerir serviços municipais, capacitando-os a enfrentar tais problemas? Como cuidar de quem cuida de pacientes difíceis? A que perigos os cuidadores estão expostos? O que os planos municipais e estaduais de saúde devem conter para ajudar na prevenção do suicídio e no seu socorro? Respostas a isto e a muito mais você encontrará neste livro.