Navegando ao largo de velhas utopias e da apologia terceiro-mundista, fácil e limitante, Ziegler mergulha em profundidade na história do ocidente para mostrar que a saída para a crise de identidade do primeiro mundo está no resgate dos valores ancestrais das culturas periféricas, organizadas sob regras de complementaridade, reciprocidade, identidade e solidariedade, que a lógica da acumulação mercantil não conseguiu destruir ao longo dos séculos.