Como pintor, Bacon animou ambição comparável à de Baudelaire, poeta que lançou mão do estilo mais imponente da língua francesa, traduzido diretamente do século XVII, para envocar temas intensamente modernos. Bacon escolheu-os entre motivos do dia-a-dia, mais próximos da vida, e por isso mesmo, ocasionalmente crus e chocantes, para expressá-los pictorictoricamente de acordo com as normas da grande manière da tradição européia que ele tanto admirava.