A história oral tem o grande mérito de permitir que os fenômenos subjetivos se tornem inteligíveis. Quando um entrevistado nos deixa entrever representações de sua geração, formação ou comunidade, elas devem ser tomadas como fatos, e não como construções sem relação com a realidade. Mas, para isso, como nos mostra Verena Alberti, antes de tudo é preciso saber 'ouvir contar'.