Do que se compõe a poesia de Mário Quintana? Qual a sua relação com a lírica em geral e, em particular, com a lírica moderna e a modernista? Investigando, na criação de Quintana, os sinais de uma tradição que vem desde Baudelaire e que deságua no século XX sob as mais surpreendentes formas, a tais perguntas esta obra busca responder. Além do conhecimento das fontes em que bebeu o grande poeta gaúcho, investigam-se igualmente as razões de não ser ele uma unanimidade crítica nacional, em que pese a admiração que soube despertar em seus pares, poetas como - para ficar só nestes - Cecília Meireles, Drummond e Bandeira.