Sem deixar a poesia de lado, Gadelha lança seu primeiro romance: Em algum lugar do horizonte. No prefácio, Carlos Nejar, presidente da Academia Brasileira de Letras, assim se manifesta sobre a obra: Em Algum Lugar do Horizonte, Raimundo Gadelha, editor que é poeta, exsurge fortemente o ficcionista, tanto na arte peculiar da narrativa, quanto na caracterização inventiva das personagens. Já o poeta João de Jesus Paes Loureiro inicia a apresentação do romance com a pergunta: Existe algum lugar no horizonte para os que degradam o amor? Esta é a grande questão que avança submersa na elétrica narrativa do romance de Raimundo Gadelha. O romance traz numa linguagem simples e direta, o desenho de seres e coisas como num filme, de forma peculiar narrando personagens que permeiam a solidão e a liberdade.