Esta obra procura desvendar de forma científica as possíveis consequências do novo modelo de vida social em condomínios fechados, que em tese restringe o direito à cidade, o direito de planejar os espaços comuns, uma vez que cria verdadeiros burgos murados e separa as classes sociais. No primeiro capítulo foram abordados os aspectos teóricos que convergem para uma nova tendência de vida em comunidades homogêneas fechadas. O segundo capítulo trata dos critérios urbanísticos jurídicos que legitimam a prática de autossegregação socioespacial, validada pelo poder público. Já no terceiro capítulo foram mapeados empiricamente condomínios fechados em Pelotas/RS, onde se mensuraram a segregação e a apropriação do espaço público. Portanto, esta leitura se aplica não só aos interessados pelo estudo do Direito, Geografia, Arquitetura e Sociologia, mas também a todos que pretendem entender o processo de urbanização segregada das cidades brasileiras.