Mario de Andrade publicou Macunaíma, o herói sem nenhum caráter em 1928. Por falta de editora, a tiragem do romance foi de apenas oitocentos exemplares, mas o livro foi festejado pela crítica modernista por sua inovação narrativa e de linguagem. Poeta, contista, romancista, cronista e critico de arte, o escritor iniciou sua carreira em 1917 com o livro Há uma gota de sangue em cada poema. Sua segunda obra, Paulicéia desvairada, também de poesia, foi publicada em 1922, ano em que Mário de Andrade participou da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Macunaíma é uma obra fundamental para de compreender a literatura brasileira do último século - e de hoje.