Com mais de 50 anos de dedicação à publicidade, Humberto Mendes configura-se como um verdadeiro ativista da profissão: defende a liberdade de expressão comercial, critica os maus profissionais e luta, como poucos, pela manutenção da ética na propaganda. É a partir desta grande referência que a nVersos propõe novas reflexões, que podem ser conferidas na segunda edição de Crônicas de Propaganda, uma reunião dos mais importantes artigos de Mendes em veículos nacionais de imprensa. O tema central, ao longo das 176 páginas, é a condição do mercado de publicidade do país, seus desafios e deficiências. Comparando-se a Dom Quixote de La Mancha, por ser um idealista que não hesita em lutar a favor de seus valores mesmo quando o inimigo é muito mais forte, Mendes não hesita em opinar sobre caminhos e soluções para a prática publicitária no Brasil, citando, entre suas ideias, a interessante regionalização da atividade em propaganda. Por fim, como um verdadeiro catedrático da publicidade, o autor não abre mão de valorizar figuras indispensáveis à história da profissão no País, como Ítalo Bianchi, Castello Branco, Dora Pollack, David Ogilvy e outros.O que difere um profissional de um vocacionado para alguma área é, mais que seu talento para desempenhar as funções, um comprometimento com o cânone da profissão, o sentimento de intimidade com os valores inerentes daquela área, sua disposição em discutir, pensar e analisar a fundo as implicações de seu trabalho. O que determina que o indivíduo seja mais que simples profissional de uma área é sua dedicação sacerdotal ao campo que escolheu. E, mais que isso, sua preocupação em tentar melhorar o exercício da profissão. O livro Crônicas de propaganda é uma reunião de dos mais importantes artigos de Mendes em diferentes veículos de comunicação. O tema central, ao longo das 176 páginas, é a condição do mercado de publicidade do país, seus desafios e deficiências. Comparando-se a Dom Quixote de La Mancha, por ser um idealista que não hesita em lutar a favor de seus valores mesmo quando o inimigo é muito mais forte, Mendes não hesita em opinar sobre caminhos e soluções para a prática publicitária no Brasil, citando, entre suas ideias, a interessante regionalização da atividade em propaganda. Por fim, como um verdadeiro catedrático da publicidade, o autor não abre mão de valorizar figuras indispensáveis à história da profissão no País, como Ítalo Bianchi, Castello Branco, Dora Pollack, David Ogilvy e outros..