Primeiro romance de Charlotte Brontë, uma das irmãs que compõem a famosa família literária inglesa, Jane Eyre conta a história de uma jovem em busca de uma vida mais significativa na sociedade inglesa do século XIX. Por meio da abordagem de temas como a subordinação da mulher, relações familiares abusivas que geram traumas futuros e o crescimento moral e espiritual da personagem principal, Jane Eyre foi publicado originalmente em 1847, mas se mostra ainda muito atual.Jane, órfã de pai e mãe, vive com parentes que a desprezam, sendo tratada por sua tia de modo muito diferente do tratamento recebido pelos primos, cruéis e fúteis. Já com 10 anos de idade, Jane é enviada para a instituição de caridade Lowood, uma escola com métodos rígidos de ensino. Apesar das inúmeras privações que enfrenta na escola, a menina leva uma vida quase feliz e se torna forte e independente, passando a lecionar na entidade que a formou. Aos 18 anos, decide partir, e consegue um trabalho como preceptora da [...]Jane Eyre conheceu o sofrimento ainda pequena, na casa da tia que a criou e na austera Lowood Institution onde foi educada. Mas também pequena já mostrava sua natureza firme e independente. Fiel a si mesma, ciente do seu valor e da consideração que merecia, assim manteve-se por toda a vida - ao abandonar os tormentos de Lowood e se empregar como governanta em Thornfield Hall; ao descobrir o amor mas, com ele, um terrível segredo; ao decidir partir e, depois, recomeçar. Publicado em 1847, Jane Eyre é o romance mais conhecido de Charlotte Brontë. Com toques góticos e boas doses de crítica social e moral, esse clássico da literatura pôs-se à frente de seu tempo ao apresentar uma personagem feminina forte e explorar questões de classe, sexualidade, religião e gênero. Acompanhamos o desenvolvimento emocional da protagonista e sua busca por espaço, respeito e autonomia financeira, num mundo que não esperava tais ambições vindas de uma mulher. E, como disse Virginia Woolf, "no fim estamos totalmente encharcados pela genialidade, a veemência, a indignação de Charlotte Brontë".Jane Eyre conheceu o sofrimento ainda pequena, na casa da tia que a criou e na austera Lowood Institution onde foi educada. Mas também pequena já mostrava sua natureza firme e independente. Fiel a si mesma, ciente do seu valor e da consideração que merecia, assim manteve-se por toda a vida - ao abandonar os tormentos de Lowood e se empregar como governanta em Thornfield Hall; ao descobrir o amor mas, com ele, um terrível segredo; ao decidir partir e, depois, recomeçar. Publicado em 1847, Jane Eyre é o romance mais conhecido de Charlotte Brontë. Com toques góticos e boas doses de crítica social e moral, esse clássico da literatura pôs-se à frente de seu tempo ao apresentar uma personagem feminina forte e explorar questões de classe, sexualidade, religião e gênero. Acompanhamos o desenvolvimento emocional da protagonista e sua busca por espaço, respeito e autonomia financeira, num mundo que não esperava tais ambições vindas de uma mulher. E, como disse Virginia Woolf, "no fim estamos totalmente encharcados pela genialidade, a veemência, a indignação de Charlotte Brontë".