A tarefa de introduzir a teologia medieval é quase impossível. As edições dos textos antigos multiplicaram-se. Começamos a descobrir a imensa variedade de um pensamento que resiste às simplificações impostas pela ignorância, ingênua ou proposital, de alguns modernos. As fontes medievais da teologia vão se tornando mais bem conhecidas e seus significados estudados de modo cada vez mais perspicaz, graças sobretudo à ousadia de algumas revistas e coleções. Após um primeiro capítulo em que justificaremos nosso ponto de vista, o da determinação da forma racional da teologia, percorreremos os vários séculos da Idade Média, detendo-nos em autores que assinalaram a progressão de tal período de maneira decisiva.