A literatura nunca mais foi a mesma depois que um certo fidalgo da região espanhola da Mancha, fã de romances de cavalaria, leu demais destas histórias heróicas e decidiu sair pelo mundo afora, na companhia do pangaré Rocinante e de Sancho Pança, seu fiel escudeiro e contraponto, para fazer o bem e salvar donzelas em perigo. Tinha início a história do romance moderno, gênero do qual a obra de Cervantes segue sendo apontada como expressão máxima. Em Dom Quixote Livro segundo, a continuação das aventuras do cavaleiro da triste figura, publicada por Cervantes em 1615.