Os autores, dois especialistas japoneses na área de administração, são os primeiros que associam o desempenho das empresas de seu país à capacidade de gerar novos conhecimentos e usá-los no desenvolvimento de produtos e tecnologias cujo êxito é manifesto. Segundo eles existem dois tipos de conhecimento: o explícito contido nos manuais e nas normas de praxe, e o tácito, que só se obtém pela experiência, e que só se comunica indiretamente por metáforas e analogias. Os gerentes norte-americanos focalizam o conhecimento explícito, enquanto os japoneses o tácito. E este, sustentam os autores, constitui o segredo de seu êxito - os japoneses aprenderam a converter o conhecimento tácito em explícito. Para explicar como se faz isso, os autores vão da filosofia grega ai zen-budismo, dos economistas clássicos aos modernos gurus da administração, ilustrando a teoria da criação do conhecimento em nível organizacional com estudos de casos extraídos de empresas como a Honda, Canon, Matsushita, NEC, Nissam, 3M e GE. A criação do conhecimento será a chave para assegurar, no futuro, a vantagem na conquista de mercados. Conteúdo: O sucesso das empresas japonesas se deve à sua capacidade e especialização na criação do conhecimento organizacional, difundindo-o na organização como um todo e incorporando-o a produtos, serviços e sistemas. Como as empresas japoneses utilizam- se da criação do conhecimento para transformar crises econômicas em oportunidades competitivas. O desenvolvimento de um modelo universal sobre como uma empresa deveria ser administrada, com base nas práticas gerenciais encontradas no Japão e no Ocidente. A estrutura organizacional mais propícia à criação do conhecimento. Um estudo comparativo da questão do conhecimento nas tradições filosóficas do Oriente e do Ocidente.