Na Região Metropolitana de São Paulo há milhares de áreas contaminadas, cuja distribuição obedece à lógica do modo como o território foi estruturado. Os cenários de risco à saúde que se configuram pela contaminação do solo metropolitano podem ser analisados a partir da localização e das interações entre as fontes reais ou potenciais de contaminação e as populações que lhes avizinham. O livro interpreta as relações entre a produção de cenários de risco à saúde e a estrutura metropolitana, tendo por referência a contaminação do solo e das águas subterrâneas por substâncias químicas tóxicas. O autor se detém na abordagem histórica e conceitual do assunto e analisa espacialmente as relações entre os elementos estruturantes do espaço urbano e as áreas contaminadas.