Este livro trata de processos de resolução negociada de conflitos ambientais em curso no Brasil e de seus limites. As técnicas de governo forjadas no âmbito de instituições financeiras globais são consideradas inapropriadas para tratar de processos históricos e políticos que envolvem a diversidade de sujeitos sociais do país e as condições de desigualdade às quais estão submetidos. Quando a economia subsume a política e a justiça, o resultado é a perpetuação da subalternidade pela continuidade das formas de colonialidade do saber e do poder.