'Marca d’água' é um livro que surge em defesa da natureza e da floresta brasileira; representa ao mesmo tempo uma denúncia, sob a forma de poesia, e uma indignação diante da devastação do meio ambiente pelo homem. A autora, Solange de Aragão, que já escreveu um ensaio sobre o jardim brasileiro e suas alterações ao longo do tempo, retrata nesta obra outro processo de transformação da paisagem - a destruição das áreas florestadas e de outras áreas cobertas por vegetação, seguindo o caminho percorrido por Warren Dean e Aziz Ab’saber, mas por meio de versos curtos e concisos, que objetivam atrair a atenção do leitor para a necessidade de se buscar meios de preservação da floresta e de recuperação de áreas degradadas no Brasil.