Fruto da evolução científica e tecnológica nas áreas médicas e biológicas, a reprodução humana assistida surgiu como meio de sanar a dificuldade de reprodução de pessoas com infertilidade ou esterilidade. As técnicas de reprodução humana assistida possibilitaram a geração da vida humana fora do contexto natural, configurando-se a saúde sexual na questão reprodutiva. Nesse cenário, Giana Sartori questiona a interferência ou não do Estado em promover, para as pessoas que não conseguem gerar filhos pelo método natural de reprodução, os meios científicos para a promoção da fecundação, uma vez que esse Estado possui uma Constituição que contempla os direitos fundamentais.