Um diagnóstico de câncer assemelha-se a uma "bomba psicológica" e seu efeito devastador, a síndrome do câncer, acomete não apenas o paciente, mas toda a sua família.Passado o primeiro impacto, força e coragem são necessárias para superar uma estressante ciranda médico-hospitalar: cirurgias, quimioterapia, radioterapia, exames, medicamentos e seus efeitos colaterais, físicos, psicológicos e financeiros, que variam da queda dos cabelos à queda da autoestima e do saldo bancário.Mas é preciso ressurgir das cinzas para uma nova batalha: a "gincana burocrática" que o paciente inevitavelmente terá que enfrentar se quiser fazer valer todos os direitos que o nosso sistema jurídico oferece de modo esparso, confuso e controverso. Importante nessa luta é não se deixar abater, pois a vida continua com o câncer e apesar dele.