"Nesta, como em todas as obras ecianas, o homem e suas(s) casa(s) se fazem vasos comunicantes, reproduzindo-se especularmente de uma forma quase obsessiva, ao mesmo tempo em que se revela um certo prazer do produtor textual, ao descrevê-la(s) em seus mínimos detalhes. A imagética da casa está na base de um procedimento narrativo que aparece tanto em O crime do padre Amaro, quanto em O primo Basílio, procedimento este que consiste em punir os amantes transgressores, dando-lhes, como palco das cenas eróticas, casas que se marcam pelo sujo e/ou abjeto".