O fio condutor desse ensaio é a análise do ideário nacional e popular no teatro brasileiro dos anos 60, do qual Oduvaldo Vianna Filho foi um dos maiores expoentes. A autora acompanha as sucessivas etapas da carreira de Vianinha, estudando a sua atividade teatral e as concepções implícitas em seu trabalho, incluindo os impasses enfrentados em função das tensões do momento político. O papel de liderança exercido pelo dramaturgo no debate cultural da época é discutido à luz de sua posição como teatrólogo e de militante de esquerda, atividades paralelas ao seu trabalho televisivo. Para a autora, o último texto de Oduvaldo Rasga Coração sintetiza as concepções de nacionalismo como visão una e integradora, desempenhando um papel finalizador em relação a esse projeto.