*** A narrativa Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, acumula, de acordo com os ângulos por que pode ser encarada, uma metáfora e uma metonímia. Embora o narrador-personagem afirme não ser \u201cum autor defunto, mas um defunto autor\u201d, com isso apenas enfatiza a sua morte espiritual, porque Brás Cubas é em verdade um vivo morto, contando sua história de morte simbólica. As ocorrências do livro são metaforicamente póstumas, porque se prendem a essa morte simbólica de Brás Cubas, à sua morte moral. Quanto à metonímia, a análise do que chamamos latência sensual consciente do autor revela que a Dor humana, motivo da temática do romance, é, por contiguidade ou por força do detalhe artístico, representada por uma dor específica, a do conflito sexual. *** A narrativa Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, acumula, de acordo com os ângulos por que pode ser encarada, uma metáfora e uma metonímia. Embora o narrador-personagem afirme não ser \u201cum autor defunto, mas um defunto autor\u201d, com isso apenas enfatiza a sua morte espiritual, porque Brás Cubas é em verdade um vivo morto, contando sua história de morte simbólica. As ocorrências do livro são metaforicamente póstumas, porque se prendem a essa morte simbólica de Brás Cubas, à sua morte moral. Quanto à metonímia, a análise do que chamamos latência sensual consciente do autor revela que a Dor humana, motivo da temática do romance, é, por contiguidade ou por força do detalhe artístico, representada por uma dor específica, a do conflito sexual.