Me chamo Mariana Sou nordestina, do sertão Sou baiana, teneba Arretada, pé no chão Pois assunte e anote As rimas do meu mote E as guardem no coração De longe, mas tão perto Eu vou lhes contar O que me trouxe até aqui E o que me faz continuar Deixo de lado a vaidade Conecto com a ancestralidade Para meu cordel declamar Vou falar um pouco Sobre minhas encruzilhadas Das pessoas e lugares que conheci Na qual fiquei encantada Com os causos contados Risada para todos os lados Que merece ser compartilhada