Pensar, através de Nietzsche, de que modo a prática da justiça se fundamenta através do ressentimento, é uma tarefa de suma importância para a compreensão genealógica do desenvolvimento da cultura ocidental, enfatizando os pormenores que levam o indivíduo a projetar os seus afetos de rancor no desejo de reparação pela justiça. Não seria a justiça uma espécie de vingança disfarçada pela máscara do poder oficial? Essa é a proposta deste livro.