A obra faz abordagens filosóficas sobre o trabalho e sua perda de centralidade no mundo moderno. Primeiro, são tratados os pressupostos filosóficos da tradição metafísica, realçando a ambigüidade constitucional do saber ocidental, que, de um lado, sustenta-se em algo exterior e, de outro, busca em si mesmo segurança para seus procedimentos. Na segunda parte, centrada nas relações entre o legado hegeliano e sua recepção pelo jovem Marx, é defendida a tese de que os manuscritos parisienses de 1844 constituem a chave para o materialismo histórico da dialética idealista.