Com a tentativa de superar lacunas que associam a imaginação apenas ao entretenimento e à fantasia, esta obra tece, de maneira inédita, a relação entre os aspectos sócio-históricos da abordagem de Vygotsky e o desenvolvimento da imaginação manifestada, principalmente, na infância através da brincadeira do faz de conta. Por meio de um olhar atento e minucioso, a autora observa ricas e encantadoras vivências em grupos de crianças, relacionando-as com o desenvolvimento global que essa brincadeira autoiniciada proporciona ao sujeito. Também põe em discussão elementos trazidos pelos professores dessas crianças, e como eles enxergam essa atividade criadora na criança e no ambiente escolar, além de propor possíveis práticas a serem realizadas nesse contexto que fomentam essa atividade mental na criança.