Os temas centrais das discussões neste livro propostas podem se traduzir, a grosso modo, pela subjetivação de verdades, pelo racismo de Estado e pelas práticas de dominação e sujeição das multidões aos interesses das classes dominantes, isto é, a biopolítica propriamente dita O investigador reconstruiu temáticas do branqueamento da raça no Brasil, a ação das ligas de higiene mental, que se avolumaram no país durante o Segundo Império e a República Velha. Abordou, também, a questão da imigração, a violência racial e a subjugação de grupos sociais em função de classe e raça. Assim, Schutz nos revela como as práticas biopolíticas se engendraram e se subjetivaram dentro da atmosfera dos países periféricos, como o sistema de colonização e colonialidade se perpetraram a moldar políticas e práticas sociais instauradas no processo de estruturação política e econômica do Brasil.