O livro Reexistências: as punições institucionalizadas para negritude feminina surge da ânsia da escritora em entender a sua posição, e a de seus pares, na sociedade que a cerca. Entendendo onde todas as opressões estruturais querem que as mulheres negras estejam, Thaís escreve este livro mais do que uma denúncia sobre todas elas, Reexistências... é um grito dizendo que a base da pirâmide social agora será o topo. A obra é escrita para os leitores, e principalmente para as leitoras negras, demonstrando que o racismo e o sexismo que as cercam não serão determinadores de seus destinos. O livro é uma das vozes que surgem para resgatar a subjetividade de cada mulher negra, e devolver a ela sua plena existência, ainda que em uma sociedade tão violenta.