Este trabalho é romance, pois há nele ficções. Quase toda a humanidade considera ser fato sério a religião, mas nem tudo o é. Como bíblia significa livro, esta "bíblia" é bifacial por mostrar dupla ficção, pois apontam algumas falsas personagens e muitas mentiras escravizando os incautos pela fé. Aliás, disse José Saramago: "O ser humano inventou Deus e depois se escravizou a ele". E vejam esta de Confúcio: "Mostre respeito pelos deuses, mas mantenha-os à distância". Para escrever este romance consultei inúmeras obras, diversas revistas e antigos jornais. Em tais fontes encontrei atos e fatos contrários e favoráveis às religiões e às seitas. Não tenho a intenção de convencer o leitor a ser ateu ou agnóstico; nem deixar de ser religioso mesmo havendo pessoas acreditando em divindades por medo do inferno. Defendo que se mantenha na religião professada, pois enquanto ora se encontra confortado, não pensa em prevaricação, vingança, traição, intriga, desejo ao bem alheio, principalmente os portadores de inveja, egoísmo, ciúme, falsidade etc. Na classe de pessoas ocultas, veja o caro leitor, muitas são agnósticas ou ateias; ressalvados os imanentistas e alguns crentes na divindade como Jacques Maritain e outros. Há o alheio à religião, mas no pensar e analisá-la, acredita na energia e nela encontra a premonição. É comum se afirmar de a ciência ser contrária à religião por ser a teologia misológica. Concordo; no mais, aceito de bom grado as críticas contra este romance.