Série de xilogravuras e trabalhos em nanquim sobre papel, sempre partindo de imagens da cidade, mas com uma liberdade de tratamento em que os princípios de representação claramente cedem espaço à construção plástica. Refletindo sobre sua produção, Hélio, que também é arquiteto, diz: "Se o processo constitutivo da realidade urbana se dá por adição de desenho e matéria, nessas cidades imaginárias a subtração da matéria se aproxima de um pensamento arqueológico revelador daquilo que está oculto sob alguma coisa".