Argonautas do deserto apresenta um comentário revolucionário sobre a Bíblia e suas origens, defendendo que a maior parte das narrativas e leis bíblicas foram inspiradas na literatura grega. De Gênesis a Reis, os livros da Bíblia podem ter sido escritos por um único autor, um erudito judeu helenizado que teria usado o Estado ideal de Platão no diálogo As Leis como fonte primária. Assim, o Israel bíblico seria uma recriação daquelas doze tribos-Estado, e as histórias relativas ao nascimento, vida e morte desse Estado foram inspiradas por epopeias gregas. Cada capítulo apresenta o material bíblico de modo a compará-lo a equivalentes gregos ou romanos, discutindo similaridades e diferenças.