A obra propõe que o pai que o obsessivo visa é, primeiramente, para o obsessivo, o pai que está no Outro. É aquele que Lacan chama de ao-menos-um. Também quer dizer aquele que está no Real, e ele o visa tentando castrá-lo por seu amor. Este movimento é o mesmo da religião, o pai que se ama na religião, enquanto ele é puro amor por seus filhos e enquanto ele renuncia ao sexo. O obsessivo é alguém que tem com freqüência, grande senso moral, respeito à religiosidade e se não for religioso vai respeitar bastante a racionalidade, assegurando assim, o domínio de si mesmo.