Esta obra analisa os cuidados domiciliários em instituições de solidariedade a partir de um conjunto de desenvolvimentos recentes: o aumento do número das pessoas idosas dependentes e a acção política na velhice. Situa os cuidados domiciliários como domínio emergente da política, que articula a área social e a saúde, as entidades públicas e privadas, lucrativas e não lucrativas, o trabalho formal e o informal, as pessoas idosas dependentes e os familiares cuidadores. Procurámos compreender em que medida esta política se configura tendo em conta três vertentes: as pessoas idosas dependentes; as instituições de solidariedade com serviços de apoio domiciliário; e a intervenção dos profissionais de Serviço Social coordenadores desses serviços. Analisámos as disposições e as práticas em quatro instituições com estatuto jurídico de IPSS.