Como afirma o próprio Rogério Borges, o livro fala "da vida vindo do lugar menos provável, vindo do que parece morto, do que foi castigado e destruído." Do próprio machado, ferramenta que derrubara a árvore, brota o último broto. Apesar da destruição incessante, a vida insiste: nasce uma planta. A sensível narrativa de Rogério Borges recria o provérbio: "Sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere". Contra a violência, a vida brota como uma promessa.