As obras de misericórdia corporais e espirituais inserem-se dentro do processo de solidariedade humana e especificam uma característica essencial. "Foi a mim que o fizestes" (MT 25,40): Jesus identificou-se com quem tem fome, sede, não tem roupa e é peregrino, está doente ou na prisão, com quem tem dúvidas ou está aflito e necessita de ajuda e de consolação para não cair na angústia. Ao mesmo tempo, pediu que se perdoe e que se ofereçam gestos concretos de bondade, paciência e proximidade a quem se encontrar em necessidade. Neste Jubileu, a Igreja será chamada a cuidar ainda mais destas feridas, a aliviá-las com o óleo da consolação, a ligá-las com a misericórdia e a curá-las com a solidariedade e a devida atenção.