Nesta obra, o eu pode estar presente como pronome ou substantivo, lido de campos teóricos distintos. “Outro” pode denominar uma outra pessoa, mas também diversas figuras de alteridade e diferença: o mundo material, ou aquilo que nos é estranho, ou aquilo que estranhamos em nós mesmos; ou ainda algo que requer um neologismo. Este outro em sua simples existência nos afeta; é neste campo das afecções, e dos afetos, que ao mesmo tempo provocamos por nossa simples existência, que ganhamos e oferecemos contornos uns aos outros.