Em “O amigo do mundo”, os contos de Paul Bowles tomam, como pano de fundo, a poesia e os perigos das paisagens da África do Norte, bem como os costumes de seu povo. Compostas com a lucidez de pequenos pesadelos, as narrativas expressam um alerta contundente acerca da debilidade e da insuficiência de nossa civilização. O terror e a beleza se misturam nessas histórias, que convidam os leitores a encarar o lado sombrio de tudo que são e a ter sempre em mente aquilo de que somos capazes.