'Já que um denominador comum das minhas crônicas é sempre a volta ao passado, quando, ao abrir as gavetas da minha memória, de lá eu retiro fatos e imagens já esmaecidos pelo tempo, por que não chamar a este livro de A INDEFINÍVEL COR DO TEMPO, lembrando aqueles versos de Mário Quintana, citados, aliás, na crônica a respeito daquele poeta? Mesmo podendo ser acusado de ter-me inspirado em A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, de Milan Kundera, abandonei, definitivamente, todas as outras cogitações e o livro foi assim, finalmente, batizado. Aí estão essas crônicas, caro leitor, todas, ou quase todas, revestidas da indefinível cor do tempo..." Rostand Paraíso.