Iaiá Garcia é o último romance da tetralogia experimental que Machado de Assis começou com Ressureição, em 1872, e depois levou a cabo com A mão e a luva (1874) e Helena (1876). Todas essas novelas têm um ponto em comum: a personagem feminina ocupa uma posição decisiva, no melhor estilo de Balzac. Iaiá Garcia trata do conflito social entre as classes, aproveitando como eixo o romance entre Jorge, um cavalheiro de alta sociedade e Estela, uma jovem pobre. A adolescente Iaiá funciona como observadora dos fatos que se desenrolam à sua frente.