Em três brilhantes ensaios, Frank Kermode aborda o problema da formação e função dos cânones. Centrando-se na pintura de Botticelli e no "Hamlet" de Shakespeare, o autor distingue interpretação e factos e demonstra a permanente fertilidade daquele mesmo no que se refere às obras mais fortemente canónicas, concluindo que o mais importante é preservar o valor dos textos e das realizações artísticas do Homem.