Valerio Manfredi evoca mais uma vez o grandioso mundo da Grécia antiga: Esparta, Atenas, as batalhas de Maratona e Salamina. Em tal cenário movimenta-se o jovem Talos, chamado o aleijado, que carrega o fardo da árdua herança que só uma origem dupla é capaz de conceder. O escudo de Talos colhe sua inspiração nos velhos poemas homéricos, ritmados pela musicalidade da métrica. Alguns trechos da narrativa parecem verdadeiras citações de uma cultura tipicamente oral, tal qual foram a Ilíada e a Odisséia. Nada mais apropriado para uma história de heróis e proezas lendárias.