Proletários de casaca aborda diferentes aspectos da vida dos trabalhadores do comércio do Rio de Janeiro, desde a década de 1850 até a primeira do século XX, examinando suas relações de trabalho e sociabilidade, condições de moradia e momentos de lazer. No pequeno comércio, a labuta diária dos caixeiros, como eram chamados, misturava-se aos momentos em que eles se divertiam entre si e com outros trabalhadores que freqüentavam os bares, botequins, restaurantes, armazéns e confeitarias. A pesquisa abrange, ainda, as formas de organização política da classe caixeiral, analisando as primeiras associações beneficentes, os momentos de agitação política e outros aspectos da experiência desse importante grupo de trabalhadores pobres urbanos.