O presente livro perpassa a história do poder constituinte, desde a sua gestação teórica, com as teorias da soberania e do contrato social, até ao momento em que se proclama a sua morte histórica em resultado da fragmentação social das sociedades e da integração supranacional dos Estados. Consciente dos perigos potenciados por uma teoria necrológica do poder constituinte se procede na obra a uma reatualização semântica do seu conceito. Daí decorre o que agora se oferece aos leitores: um valioso e desafiante contributo para a compreensão do sentido e para a identificação do sujeito do poder constituinte na era da globalização.